Poetry above all
E quando está tudo difícil demais a ponto de você perguntar se vai mesmo conseguir aguentar abrir uma lata de pêssegos em calda sem explodir em lágrimas e dor, vem a poesia e te salva, e diz tudo por você, e te abraça e diz que "it'll all be ok".
O poema abaixo foi escrito no dia da morte do meu pai, por John Lyons, e é uma das coisas mais impressionantemente lindas que eu já li na vida. John conheceu meu pai por alguns anos, mas conheceu tudo dele, e eles eram muito amigos.
Thank you, Brother.
Waldir
There are names
And there are names,
Drenched in emotion
But free from tears
Names that sail
Freely along the coast
Of Ilhabela
Names that dwell
On the tip of the tongue
Names that are in essence
A kiss
Or a warm embrace
Names that love
The laughter of life
And scoff at death’s
Dismal victory,
names that purr after dark
just as Carol
is purring still
on the stairs
in São Carlos;
there are names
soaked to the core
in honour
in dignity
in respect,
names with a fierce
tenderness,
names that are
essential to the smooth
running of life
and that cause us to stand
to attention
as they pass us by
or as they pause
to spend a few years
with us, names
that charge the memory
with indelible moments,
names that bear
testimony to the stubbornness
of love, to the fact
pure and simple
that love outlives
pedestrian life that ultimately
cannot keep pace, cannot
go the distance, life
that empty misnomer!
What’s in a name?
That uncommon denominator
That we carry from
The date of our birth
Up to and beyond
The moment of complete
Release, no longer
The wounded bird
Held in delicate hands,
But a name that soars
In the beating heart,
For ever and ever.
John Lyons
2 November 2008
6 comentários:
Oi, querida,
A despedida foi longa e dolorosa. Mas permitiu a você encerrar de maneira bonita seu relacionamento com seu pai (pelo menos nesta etapa).
Que esta beleza lhe acompanhe pela vida afora.
beijo
Do not stand at my grave and forever weep.
I am not there; I do not sleep.
I am a thousand winds that blow.
I am the diamond glints on snow.
I am the sunlight on ripened grain.
I am the gentle autumn’s rain.
When you awaken in the morning’s hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not stand at my grave and forever cry.
I am not there. I did not die.
it'll all be ok... ^^
Beautiful poem John. My condolences to you and your family.
Un abraccio fratello mio,
John
Que lindo esse texto!
espero que tudo entre nos eixos logo....
Adoramos o seu blog
=*
Porque a gente se apegue às pessoas que nos fazem rir ou chorar, ou refletir, ou conhecer, talvez... Mesmo que elas não saibam disso...
Talvez seja por isso que eu honestamente sinto muito pela dor que vc está sentindo...
Fique bem!
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