Noturna
Afogada no sol que parte
A licorosa distância me parte
Em duas, e três e quatro,
E às cinco da tarde já sou seis.
*
E é submersa que me deito, entreaberta, e o veio d´água já fragmentado em dois e três e quatro é o rio que me corre entre as pernas, pra longe do porto.
*
Horas antes, os navios ali; os navios sumindo, horizontes.
Uma reserva d´água salgada ainda na boca que não diz.
7 comentários:
Você quem criou? Eu gosto.
sim, o poema e meu.
obrigada, beijo
taqueospariu...
num trem pras estrelas, depois dos navios negreiros outras correntezas.
Lele,
seu poema enriquece meu dia.
Obrigada!
beijo
http://meninadecachos.blogspot.com/
ficou mesmo bem bonito!
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